Páginas

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Mobilização marca o Dia Nacional da Luta Antimanicomial em Pau dos Ferros



Através do Centro de Atenção Psicossocial de Pau dos Ferros – CAPS II, a Prefeitura de Pau dos Ferros realizou uma mobilização na cidade para marcar o Dia da Luta Antimanicomial em todo o Brasil.
A realização destas ações tem como objetivo despertar na sociedade um novo olhar sobre a questão da saúde mental e fortalecer a rede de atenção psicossocial em Pau dos Ferros e toda a região do Alto Oeste do Estado.
Segundo a coordenadora do CAPS, Marísia Mendes, as atividades realizadas hoje, buscam abranger a população, não apenas de Pau dos Ferros, mas, também, da região, afinal, “nosso trabalho é um serviço de referência regional e vem se destacando no cuidado a saúde mental”, destacou ela.
As ações desenvolvidas voltadas a esta data, ocorreram ao longo de toda a semana e, de acordo com Marísia Mendes, envolveram, além dos usuários, familiares, equipe que compõem o CAPS e toda a comunidade.
O Prefeito de Pau dos Ferros, Fabrício Torquato, enfatizou a importância do trabalho que vem sendo desenvolvido pelo CAPS em Pau dos Ferros e, também, para a região. “Desde a nossa gestão enquanto Secretário de Saúde, direcionamos esforços e atenção para o pleno funcionamento do CAPS. Tenho certeza que vamos continuar apoiando o melhor funcionamento desta instituição”, frisou o Prefeito.
Na manhã desta sexta-feira, 17, toda a equipe multiprofissional do CAPS e usuários participaram de uma mobilização na região central de Pau dos Ferros e de uma entrevista em uma das emissoras de rádio da cidade.
A Luta Antimanicomial começou ainda na década de 70, com as ações dos profissionais da saúde mental e dos familiares de pacientes com transtornos mentais. O movimento teve o objetivo, além de denunciar os manicômios como instituição de violências, propor a construção de uma rede de serviços e estratégias territoriais e comunitárias, profundamente solidárias e libertárias.
Antigamente, os internados eram submetidos a choques elétricos, maus tratos, isolamento da sociedade, entre outros. Hoje, o tratamento é humanizado e busca reintegrar os pacientes ao convívio social.

Nenhum comentário:

Postar um comentário