Policial achou que o outro assaltaria uma farmácia, em Guarulhos
Um policial
militar de folga atirou em um colega de profissão, que também estava de
folga, e o matou na manhã desta segunda-feira, 29, após confundi-lo com
um assaltante em Guarulhos, na Grande São Paulo.
Segundo informações das Polícias Militar e Civil, o soldado Altieres Souza da Silva, de 33 anos, lotado no 31º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), de Guarulhos, deixou um bar na Rua Tapajós, no Jardim Barbosa, por volta das 5h30, com uma arma nas mãos, acompanhado de outro policial do 31º BPM/M. Ambos estavam à paisana.
Segundo informações das Polícias Militar e Civil, o soldado Altieres Souza da Silva, de 33 anos, lotado no 31º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), de Guarulhos, deixou um bar na Rua Tapajós, no Jardim Barbosa, por volta das 5h30, com uma arma nas mãos, acompanhado de outro policial do 31º BPM/M. Ambos estavam à paisana.
Os dois PMs se dirigiam aos seus respectivos veículos, que estavam
estacionados próximo a uma drogaria na Avenida Paulo Faccini, quando
foram vistos por um terceiro soldado da PM, lotado no 42º BPM/M, de
Osasco, na região metropolitana de São Paulo. Do outro lado da via e sem
fardamento, o terceiro policial achou que Silva fosse assaltar o
estabelecimento, aproximou-se e se identificou como PM.
Ainda de acordo com a polícia, Silva se virou com sua arma em direção
ao policial que o abordou. Este, então, efetuou disparos que atingiram o
tórax do soldado. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado ao
Hospital Geral de Guarulhos (HGG), mas não resistiu aos ferimentos e
morreu.
Não foi divulgado se o policial que atirou no colega foi preso.
A Polícia Civil informou que o caso será investigado por meio de
inquérito pelo 1° Distrito Policial (Centro) de Guarulhos. A corporação e
a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo
informaram que o registro da ocorrência ainda estava em andamento no fim
da tarde desta segunda.
“Testemunhas foram ouvidas, e a equipe policial busca por imagens e outras testemunhas que possam colaborar com as investigações”, declarou a SSP, em nota.
“Testemunhas foram ouvidas, e a equipe policial busca por imagens e outras testemunhas que possam colaborar com as investigações”, declarou a SSP, em nota.
Já a Polícia Militar instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM)
para apurar os fatos. A Corregedoria da PM também acompanha as
investigações.
A arma que Silva portava, uma pistola .40, pertencia à Polícia
Militar. Já a que foi usada na ocorrência, também de calibre .40, era de
propriedade particular e foi apreendida pela Polícia Civil. O soldado
que acompanhava Silva também carregava uma pistola .40 de posse da PM.
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