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sábado, 21 de abril de 2018

Por que o mercado acolhe Joaquim Barbosa?


Por Robson Pires
A boa receptividade à candidatura de Joaquim Barbosa pelo “mercado” deve-se a um fator insuspeitado pelos observadores da cena pré-eleitoral brasileira. A figura de um ministro da Suprema Corte, com sólida formação acadêmica, reputação ilibada e distante do ambiente político foi acolhido no exterior como um indício de que o Brasil pode recuperar a credibilidade e voltar a seu antigo lugar na comunidade internacional de negócios.
A oferta de um candidato politicamente correto, algoz dos corruptos e de forte conteúdo identitário (viés discutível para a campanha, segundo alguns segmentos do campo eleitoral do candidato) é sua base de lançamento. Entretanto, no exterior ele é visto como uma retomada do poder por um mandatário de grande estatura, capaz de levar para a administração seriedade e competência técnica.

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