MOMENTOS DE TENSÃO EM MANIFESTAÇÃO DOS POLICIAIS CIVIS DO RN EM FRENTE À GOVERNADORIA
Em greve desde a última terça-feira, os policiais civis do Rio Grande do Norte resolveram realizar uma manifestação na tarde desta quarta-feira (19) em frente à Sede da Governadoria no intuito de chamar a atenção do Governo do Estado para uma possível negociação.
No entanto, o que se deu após a ocupação do Centro Administrativo pelos policiais civis foi uma tensão por parte das duas forças policiais do Estado. Isso porque o Governo do Estado ameaçou a retirada dos policiais manifestantes à força, utilizando-se da Tropa de Choque da PMRN.
A ameaça de utilizar os policiais militares para conter a manifestação, até então pacífica dos policiais civis, causou indignação por parte dos APC's que ameaçaram resistir caso houvesse a utilização da força pelo Batalhão de Choque. A Presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Vilma Marinho, chegou a afirmar que os policiais civis iriam resistir até o último homem. "Nós vamos resistir até enquanto tiver um vivo, a gente vai resistir", afirmou a presidente do SINPOL.
Apesar da ameaça em acionar a Tropa de Choque, a manifestação dos policiais civis na Sede da Governadoria transcorreu até o final da tarde desta quinta-feira sem nenhum tipo de confronto entre as duas forças policiais (PM e PC).
O Sindicato dos Policiais Civis, no entanto, emitiu uma nota de esclarecimento sobre a polêmica causada pelas declarações da presidente Vilma Marinho, justificando que "as Polícias Civil e Militar não são inimigas. O único inimigo é o criminoso, o bandido". Apesar da nota de esclarecimento sobre o ocorrido, a diretora jurídica do Sinpol, Renata Pimenta, reafirmou as palavras de Vilma Marinho de utilização da força física caso a Tropa de Choque fosse acionada para conter a manifestação. "Vivemos em um país democrático e podemos fazer uma manifestação pacífica. Mas chamar a Tropa de Choque para retirar os policiais? Se o Governo mandasse utilizar a força, nós iríamos utilizar também. Nós não somos inimigos da PM, somos irmãos. Somos inimigos do bandido, e na manifestação não havia bandidos. Havia policiais", explicou Renata.
Caso semelhante ocorreu em São Paulo
Em outubro de 2008, uma manifestação dos policiais civis resultou em um confronto entre as duas forças policiais do Estado de São Paulo. Na ocasião, os policiais civis do Estado reivindicavam melhores condições de trabalho e salariais. Contudo, o então governador do Estado, José Serra, decidiu acionar a Polícia Militar para conter a manifestação dos APC's que seguiam para o Palácio dos Bandeirantes. O confronto foi inevitável e 20 policiais saíram feridos de um confronto transmitido ao vivo para todo o país.
Matéria criada pela Sd Glaucia
No entanto, o que se deu após a ocupação do Centro Administrativo pelos policiais civis foi uma tensão por parte das duas forças policiais do Estado. Isso porque o Governo do Estado ameaçou a retirada dos policiais manifestantes à força, utilizando-se da Tropa de Choque da PMRN.
A ameaça de utilizar os policiais militares para conter a manifestação, até então pacífica dos policiais civis, causou indignação por parte dos APC's que ameaçaram resistir caso houvesse a utilização da força pelo Batalhão de Choque. A Presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Vilma Marinho, chegou a afirmar que os policiais civis iriam resistir até o último homem. "Nós vamos resistir até enquanto tiver um vivo, a gente vai resistir", afirmou a presidente do SINPOL.
Apesar da ameaça em acionar a Tropa de Choque, a manifestação dos policiais civis na Sede da Governadoria transcorreu até o final da tarde desta quinta-feira sem nenhum tipo de confronto entre as duas forças policiais (PM e PC).
O Sindicato dos Policiais Civis, no entanto, emitiu uma nota de esclarecimento sobre a polêmica causada pelas declarações da presidente Vilma Marinho, justificando que "as Polícias Civil e Militar não são inimigas. O único inimigo é o criminoso, o bandido". Apesar da nota de esclarecimento sobre o ocorrido, a diretora jurídica do Sinpol, Renata Pimenta, reafirmou as palavras de Vilma Marinho de utilização da força física caso a Tropa de Choque fosse acionada para conter a manifestação. "Vivemos em um país democrático e podemos fazer uma manifestação pacífica. Mas chamar a Tropa de Choque para retirar os policiais? Se o Governo mandasse utilizar a força, nós iríamos utilizar também. Nós não somos inimigos da PM, somos irmãos. Somos inimigos do bandido, e na manifestação não havia bandidos. Havia policiais", explicou Renata.
Caso semelhante ocorreu em São Paulo
Em outubro de 2008, uma manifestação dos policiais civis resultou em um confronto entre as duas forças policiais do Estado de São Paulo. Na ocasião, os policiais civis do Estado reivindicavam melhores condições de trabalho e salariais. Contudo, o então governador do Estado, José Serra, decidiu acionar a Polícia Militar para conter a manifestação dos APC's que seguiam para o Palácio dos Bandeirantes. O confronto foi inevitável e 20 policiais saíram feridos de um confronto transmitido ao vivo para todo o país.
Matéria criada pela Sd Glaucia
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