Sequência de relâmpagos atingiu a cidade de Manaus nessa terça-feira
Foto: Arnoldo Santos/Especial para Terra
Foto: Arnoldo Santos/Especial para Terra
Além do vento, a chuva deixou o trânsito na cidade ainda mais complicado. Na região centro-oeste, o comerciante Sérgio Veloso teve de recolher às pressas as mesas do bar de sua propriedade, que fica em uma praça no bairro Dom Pedro.
Pelo menos dez pessoas que estavam nas mesas tiveram de correr para dentro do estabelecimento para se protegerem da chuva que caiu com força e repentinamente.
Em toda sua extensão da avenida Torquato Tapajós, que liga o centro à zona norte da capital amazonense, o trânsito ficou congestionado e, com a chuva, muitas paradas de ônibus ficaram inundadas. As pessoas tinham de correr para pegar os ônibus que paravam mesmo no meio da rua.
"A cidade inteira ficou apagada, para onde a gente olhava só tinha luz nos prédios que tinham geradores", declarou o médico Afrânio Santos, morador do 16º andar de um edifício situado no bairro de Flores, região centro-oeste da capital.
A Defesa Civil municipal informou que pelo menos 11 casas foram destelhadas, mas não houve registro de vítimas. Até o início da madrugada, a energia continuava oscilando em boa parte da cidade. A situação só se normalizou por volta das 2h.
Na madrugada do último domingo (16), outro forte vendaval atingiu Manaus causando diversos prejuízos, principalmente com destelhamento e queda de fios de alta tensão. Segundo o serviço de meterologia, os ventos que passaram pela cidade atingiram cerca de 87 km/h, dado registrado pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). O vento foi tão forte que derrubou 11 postes de alta tensão, deixando a região norte da cidade sem energia durante quase 12 horas.
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