O resultado do exame de Confronto Necropapiloscópico foi divulgado
após os auxiliares de identificação Rosely Costa e Francisco Canindé
constatarem que as impressões digitais coletadas do cadáver semi
esqueletizado e as do Prontuário Civil, do são-tomeense, Teófilo
Francisco do Nascimento, eram da mesma pessoa.
O idoso, de 89 anos, estava desaparecido desde o último dia 5 de
agosto e depois de 20 dias, o delegado da Polícia Civil que investigava o
caso, suspeitou que o cadáver encontrado num sítio, na cidade de Cerro
Corá, pudesse ser o da vítima.
Para fazer o confronto das digitais foi preciso realizar a incisão da
falange do polegar da mão direita, e mantê-la imersa por cinco dias
hidratando o tecido. Só depois foi que os auxiliares de identificação
tiveram como coletar e analisar a impressão digital da vítima.
No documento, os dois auxiliares de identificação afirmam que as
marcas – a do polegar do cadáver e a do Prontuário Civil – possuem a
mesma classificação e apresentam coincidências de pontos característicos
em toda a extensão dos campos digitais, com qualidade necessária e em
quantidade suficiente para a conclusão de identidade.
Desde o último mês de novembro, os técnicos do ITEP já identificaram
seis cadáveres semi esqueletizados desta forma, descartando a
necessidade de exames mais complexos como o de DNA.
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