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segunda-feira, 6 de março de 2023

Governo pede proposta, professores rebatem com críticas a Fátima Bezerra

 

O Governo do Rio Grande do Norte (RN), por meio da Secretaria Estadual de Educação, emitiu nota em que pede para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE/RN) apresente uma contraproposta as duas que foram recusadas pelos professores.

“A Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer, considerando as várias propostas apresentadas para o sindicato dos professores, observando os danos na aprendizagem dos estudantes que uma greve provoca e valendo-se do compromisso em pagar a implantação do piso, lamenta a decisão da categoria pela deflagração da greve.

Aguardamos que o sindicato apresente contrapropostas aplicáveis, tendo em vista o equilíbrio fiscal do Estado. Destaca-se que o RN é um único estado brasileiro que aplica o reajuste em toda a tabela salarial”, diz a nota.

Os professores recusaram duas propostas de parcelamento do pagamento do reajuste do piso de 14,95% e do retroativo. O ponto decisivo para a deflagração da greve é de que o retroativo seria parcelado entre abril e dezembro do ano que vem, além do atraso das parcelas do ano passado em janeiro e fevereiro, o que provocou desconfiança da categoria.

Em nota, o Sinte/RN respondeu criticando a governadora Fátima Bezerra (PT). O texto também faz alusão aos posts do secretário estadual de planejamento Aldemir Freire (ver AQUI) afirmando que não há condições de pagar o piso de uma vez só como quer a categoria.

“As trabalhadoras e trabalhadores da educação não são e nunca foram responsáveis pela falência do Estado. A responsabilidade pela gestão é do governo!”, disparou. “Também não é verdadeiro construir um discurso de que essas/esses trabalhadoras/es são inflexíveis na negociação. No ano passado, a nossa categoria negociou e aceitou uma proposta parcelada, que trouxe perdas à categoria, com a implantação em 12 vezes do retroativo programado para iniciar em janeiro deste ano. Ocorre que o governo não cumpriu com o pagamento em janeiro, conforme prometeu, adiando-o para março”, acrescentou.

O sindicato não sinalizou que vá apresentar uma contraproposta como sugeriu o Governo.

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