O problema da violência e, portanto, as questões relativas à Segurança Pública
estão entre as preocupações diárias do brasileiro comum. Pode parecer
um assunto complicado, mas faz parte da realidade de todos em maior ou
menos intensidade. E nada melhor que esse momento político de
pré-campanha presidencial para trazer essa discussão.
Foi com a proposta de gerar uma rede de interlocução permanente que o Instituto de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IDS) abriu seu primeiro evento público com uma roda de conversa em que a tônica era uma análise das estruturas policiais brasileiras e suas possíveis melhorias.
Trazemos para os leitores do blog que não assistiram a transmissão ao vivo via internet uma alternativa para entender com mais profundidade o tema. São os áudios das participações de cada um dos presentes na roda. Cada fala tem em torno de 20 minutos.
1.Para o antropólogo e cientista político Luiz Eduardo Soares, responsável por coordenar a mesa, “o acesso à justiça começa com a abordagem policial. O crivo seletivo aplicado na escolha dos que serão observados. E esse crivo é racista, classista e atua de acordo com critérios etários e de territorialidade”, como explica Soares.
2. José Luiz Ratton, coordenador do Núcleo de Estudos e
Pesquisas em Criminalidade, Violência e Políticas Públicas de Segurança
da UFPE, trouxe a experiência de Pernambuco como exemplo da
necessidade de articular orçamento, plano e estratégia ao
desenvolvimento das políticas públicas de segurança, integrando a
Secretaria de Planejamento ao processo.
3. A discrepância entre o nível de desenvolvimento econômico do
Brasil e as taxas de homicídios foi um dos pontos levantados pelo professor de Ciências Sociais da PUC Minas, Luis Flávio Sapori.
4. “Nenhum problema pode ser resolvido pelo mesmo grau de consciência
que o gerou.” Com a citação livre dessa frase de Albert Einstein, Marcos Rolim abriu sua fala com uma explicação sobre o esgotamento das receitas tradicionais conhecidas para o setor da segurança pública.
5. Ao advogado Oscar Vieira Vilhena, professor da Fundação Getulio Vargas,
ficou a função de falar sobre o impacto da desigualdade na segurança.
Para espanto dos presentes, citou uma pesquisa em que apenas 21% dos
brasileiros perguntados acham que andam dentro da lei, menor índice
entre os países da América Latina. Com esse dado foi possível
compreender que o problema não está apenas no desrespeito da lei por
parte das autoridades policiais, mas pela sociedade civil também.
6. Para finalizar a roda de conversa, Marina propõe a inclusão da sociedade civil na discussão.
Foi com a proposta de gerar uma rede de interlocução permanente que o Instituto de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IDS) abriu seu primeiro evento público com uma roda de conversa em que a tônica era uma análise das estruturas policiais brasileiras e suas possíveis melhorias.
Trazemos para os leitores do blog que não assistiram a transmissão ao vivo via internet uma alternativa para entender com mais profundidade o tema. São os áudios das participações de cada um dos presentes na roda. Cada fala tem em torno de 20 minutos.
1.Para o antropólogo e cientista político Luiz Eduardo Soares, responsável por coordenar a mesa, “o acesso à justiça começa com a abordagem policial. O crivo seletivo aplicado na escolha dos que serão observados. E esse crivo é racista, classista e atua de acordo com critérios etários e de territorialidade”, como explica Soares.
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