O coordenador da força-tarefa da Lava-Jato, Deltan Dallagnol, disse
neste sábado que espera que as eleições de 2018 sirvam para a renovação
do quadro político no Brasil e que isso irá contribuir para o combate à
corrupção. Em sua avaliação, a reforma política em discussão no
Congresso Nacional limita a participação de novos nomes e por isso a
sociedade tem que buscar por essa renovação.
— Sem mudanças, a Lava-Jato é enxugar gelo. Não dá para adotarmos a
teoria da maçã podre, que para resolver basta tirar a maçã podre do
cesto. A ideia é que quem está lá não vai mudar a atual estrutura, então
temos de mudar as pessoas que lá estão. Temos uma janela histórica e
única para fazer isso. A sociedade nunca esteve tão consciente sobre os
problemas da corrupção — disse durante participação no Congresso
Internacional de Mercados Financeiros.
Robson Pires
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