Ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), tiros e dezenas de policiais militares do 11º, 3º Batalhões da PM e Batalhão de Choque (BPChoque) nas ruas. O clima no início da manhã de ontem, nas proximidades do presídio estadual de Parnamirim, na Grande Natal, era tenso. Isso, devido a um conflito interno entre presos registrado na unidade prisional e que deixou nove presos feridos.
Adriano AbreuHomens dos 11º, 3º de Batalhões e BPChoque foram acionados para entrar no Presídio de ParnamirimHomens dos 11º, 3º de Batalhões e BPChoque foram acionados para entrar no Presídio de Parnamirim
Segundo a direção do presídio, o conflito começou por volta das 6h30, e se limitou ao pavilhão 1. No local, ficam 170 presos, divididos em dois andares. No térreo, ficam os presos comuns. No primeiro andar, estão os que são acusados de estupro ou que precisam ficar isolados dos demais presos, por receber ameaças. O conflito se deu, justamente, quando os presos do térreo conseguiram arrancar a grade que os separam do primeiro andar e espancar os detentos.
O motivo para o espancamento, ainda não se sabe, visto que são três as versões possíveis. A primeira, foi dada pelo coordenador do Sistema Penitenciário Estadual, o major José Deques. “Foi feita uma revista no dia anterior e como foram retirados alguns pertences, como celulares e drogas, os presos ficaram revoltados e fizeram isso para chamar a atenção”, afirmou Deques.
Na revista de segunda-feira, os agentes penitenciários encontraram 20 celulares, quatro facas artesanais e ainda uma certa quantidade de maconha. Outra versão possível para o espancamento foi revelado pelo preso Janilton Xavier, um dos detentos que estava no primeiro andar e que ficou ferido. “Os presos entram dizendo que a gente tinha roubado eles. Mas não tenho nada a ver com isso. Fui proteger meu amigo e acabei ferido”, afirmou ele, que foi atendido pelo Samu, devido a um ferimento na virilha.
Por fim, a versão do diretor do presídio, José Jonailson de Souza. “Eles estavam insatisfeitos com a presença desses presos, acusados de estupro, no mesmo prédio. Aí pela manhã, conseguiram quebrar a grade e invadir o local, para espancar os detentos”, explicou o diretor.
Além da revista, houve a possibilidade de os presos estarem tentando esconder um túnel, que estaria sendo cavado. “Isso foi na semana passada. Recebemos a informação que haveria outro. Até fizemos essa revista por isso, mas não encontramos nada”, afirmou o diretor do presídio.
Independente da motivação, nove presos ficaram feridos na confusão. Eles foram socorridos e encaminhados para os hospitais Deoclécio Marques, em Parnamirim, e Walfredo Gurgel, em Natal. “Agora, já está tudo controlado. Praticamente assim que a Polícia chegou à unidade prisional, os presos pararam de se agredir”, afirmou o major Jair Júnior, comandante do 3º Batalhão da PM. Segundo ele, foram utilizados 100 policiais militares para conter o motim.
Os PMs que ficam lotados na unidade garantindo a segurança na região externa do presídio, só puderam entrar por volta das 9h, quando apareceu a chave da sala onde são guardadas as armas de grosso calibre. “Depois de controlada a situação, fizemos uma revista e encontramos algumas barras de ferro que teriam sido utilizadas pelos presos para o espancamento”, afirmou o diretor do presídio.
Além de Janilton Xavier, os presos que ficaram feridos foram identificados como: Kleber Henrique, João Maria da Silva, Manoel Wanderley Guimarães, Paulo Sérgio da Silva Borges, Reinaldo da Silva Xavier, Clodoaldo Farias da Silva, Carlos Leonardo Acioly Crispim e Rosemberg Ramos da Silva. Ao total, o presídio tem 507 presos, apesar de ter capacidade apenas para 344, segundo o coordenador do Sistema Penitenciário Estadual, major José Deques – algumas fontes informaram ontem que, na verdade, a capacidade do presídio é para 280 detentos.
Adriano AbreuHomens dos 11º, 3º de Batalhões e BPChoque foram acionados para entrar no Presídio de ParnamirimHomens dos 11º, 3º de Batalhões e BPChoque foram acionados para entrar no Presídio de Parnamirim
Segundo a direção do presídio, o conflito começou por volta das 6h30, e se limitou ao pavilhão 1. No local, ficam 170 presos, divididos em dois andares. No térreo, ficam os presos comuns. No primeiro andar, estão os que são acusados de estupro ou que precisam ficar isolados dos demais presos, por receber ameaças. O conflito se deu, justamente, quando os presos do térreo conseguiram arrancar a grade que os separam do primeiro andar e espancar os detentos.
O motivo para o espancamento, ainda não se sabe, visto que são três as versões possíveis. A primeira, foi dada pelo coordenador do Sistema Penitenciário Estadual, o major José Deques. “Foi feita uma revista no dia anterior e como foram retirados alguns pertences, como celulares e drogas, os presos ficaram revoltados e fizeram isso para chamar a atenção”, afirmou Deques.
Na revista de segunda-feira, os agentes penitenciários encontraram 20 celulares, quatro facas artesanais e ainda uma certa quantidade de maconha. Outra versão possível para o espancamento foi revelado pelo preso Janilton Xavier, um dos detentos que estava no primeiro andar e que ficou ferido. “Os presos entram dizendo que a gente tinha roubado eles. Mas não tenho nada a ver com isso. Fui proteger meu amigo e acabei ferido”, afirmou ele, que foi atendido pelo Samu, devido a um ferimento na virilha.
Por fim, a versão do diretor do presídio, José Jonailson de Souza. “Eles estavam insatisfeitos com a presença desses presos, acusados de estupro, no mesmo prédio. Aí pela manhã, conseguiram quebrar a grade e invadir o local, para espancar os detentos”, explicou o diretor.
Além da revista, houve a possibilidade de os presos estarem tentando esconder um túnel, que estaria sendo cavado. “Isso foi na semana passada. Recebemos a informação que haveria outro. Até fizemos essa revista por isso, mas não encontramos nada”, afirmou o diretor do presídio.
Independente da motivação, nove presos ficaram feridos na confusão. Eles foram socorridos e encaminhados para os hospitais Deoclécio Marques, em Parnamirim, e Walfredo Gurgel, em Natal. “Agora, já está tudo controlado. Praticamente assim que a Polícia chegou à unidade prisional, os presos pararam de se agredir”, afirmou o major Jair Júnior, comandante do 3º Batalhão da PM. Segundo ele, foram utilizados 100 policiais militares para conter o motim.
Os PMs que ficam lotados na unidade garantindo a segurança na região externa do presídio, só puderam entrar por volta das 9h, quando apareceu a chave da sala onde são guardadas as armas de grosso calibre. “Depois de controlada a situação, fizemos uma revista e encontramos algumas barras de ferro que teriam sido utilizadas pelos presos para o espancamento”, afirmou o diretor do presídio.
Além de Janilton Xavier, os presos que ficaram feridos foram identificados como: Kleber Henrique, João Maria da Silva, Manoel Wanderley Guimarães, Paulo Sérgio da Silva Borges, Reinaldo da Silva Xavier, Clodoaldo Farias da Silva, Carlos Leonardo Acioly Crispim e Rosemberg Ramos da Silva. Ao total, o presídio tem 507 presos, apesar de ter capacidade apenas para 344, segundo o coordenador do Sistema Penitenciário Estadual, major José Deques – algumas fontes informaram ontem que, na verdade, a capacidade do presídio é para 280 detentos.
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