Talvez
essa seja a primeira vez que posto algo nas redes sociais que tenha
relação com política, não gosto da política e tampouco de comentários a
seu respeito. No entanto, esses dias que antecedem a maior festa da
nossa região, Finecap, acontece um episódio que segundo comentários tem
uma forte tendência a ser meramente politicagem.
Acontece que
barraqueiros, alguns, não conseguiram permissão para instalar suas
barracas e trabalharem dignamente no evento, na verdade pelo que consta
alguns comentários a maioria dos barraqueiros que não tiveram essa
permissão tratam-se de pessoas que faziam parte da oposição partidária
na política passada para prefeito, particularmente prefiro acreditar que
não seja isso ou que isso não seja assim, seria extremamente lamentável
algo assim acontecer. Os barraqueiros pauferrenses que não tiveram
permissão de trabalhar são na sua maioria os mais antigos nesse ramo,
eles trabalharam em todas as edições da famosa Feira Intermunicipal de
Educação, Cultura, Turismo e Negócios do Alto Oeste Potiguar, digo, em
quase todas pois nesta não irão poder participar.
O caso é que
foi instalado um grande camarote ( pertencendo a empresários
pauferrenses) no local onde ficavam as barracas, e essas que
anteriormente eram 27 tiveram o número reduzido para 15. A partir desse
grande camarote é que surgiu a problemática, pois as 15 barracas a serem
distribuídas entre os barraqueiros deveriam levar em consideração algum
critério, seja pela antiguidade, seja pelos antigos números já
cadastrados ou qualquer outro critério plausível para a escolha, mas não
foi assim e não sabe-se como essa distribuição foi feita, ou sabe-se,
mas não comenta-se.
Diante disso é que deixo aqui uma crítica em forma de uns simples estrofes para todo esse lamentável episódio:
Eu não sei o direito como anda
Pois pra banda de cá tá diferente
Tá confuso, esquisito e sem critério
Enxergando um só lado unicamente
Tá ferindo o povo e suas vidas
Tá errado no peso e nas medidas
A balança tá pendendo claramente.
A Finecap que é historicamente
A maior festa da nossa região
Tá manchando sua bonita história
Tá pecando demais nessa edição
Deixando muito pobre esquecido
Na escolha já tendo o escolhido
Sem critério para cada seleção.
Barraqueiros sem ter a permissão
De vender e dignamente labutar
Alguns poucos escolhidos para isso
Num critério que só Deus sabe explicar
Camarote luxuoso é aprovado
Mas barraca de pobre tá vetado
É Brasil, esse aqui é meu lugar!
Eu queria ver alguém me explicar
O porquê disso tudo acontecer
Qual critério tá sendo utilizado
É política, é sorte ou é poder?
Que responda ao povo o responsável
Será o pobre assim tão miserável
Com tão pouco direitos pra viver?
Tá difícil demais de entender
Eram 27 barracas antigamente
Porém nessa edição teve mudança
Para 15 barracas e somente
Somente alguns foram escolhidos
Sem critérios preestabelecidos
A isonomia por aqui é diferente.
Será que lá no fundo ninguém sente
Será assim tão difícil compreender
Será que a vida muda tão completamente
Quando a vida nos permite o tal poder?!
Como será que pulsa um coração
De quem nega a um pobre permissão
De labutar honestamente pra viver?.
Roberto Aquino.
Paulo Roberto Alves, irmão de Garibaldi Alves recebeu quase R$ 100 mil
