A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o ataque contra a casa e o carro da ex-mulher do presidente Ana Cristina Valle (PP), ocorrido em 29 de setembro, no Lago Sul. A fachada da mansão foi pichada com um spray vermelho. O ato de vandalismo deixou estampado os dizeres “morte aos Bolsonaro” no muro da residência que Cristina divide com o filho mais novo do chefe do Executivo Nacional, Jair Renan.
Além da casa, o carro da ex-companheira de Bolsonaro também foi alvo de ataque. Um objeto pesado foi atirado contra o veículo e estilhaçou uma das janelas traseiras do carro. A coluna apurou que, no momento do vandalismo, o carro era retirado da garagem por um segurança de Ana Cristina, que concorreu a uma cadeira na Câmara Legislativa do DF pelo PP. Ela teve 1.485 votos.
Segundo a apuração, o segurança não teve tempo de reagir ao ataque e nem de identificar os agressores. A casa também não possui sistema de videomonitoramento e a ação dos criminosos não foi gravada. Em seguida, o funcionário deixou o local com Ana Cristina e o filho a fim de protegê-los. O caso é apurado pela 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul).
Sem Perícia
Minutos após o ataque, a Polícia Militar foi acionada, mas não conseguiu localizar os suspeitos de terem pichado a mansão. Durante o ataque, estavam junto com Ana Cristina algumas pessoas que integraram sua equipe de campanha, além da irmã dela.
À Polícia Civil, o segurança de Ana Cristina informou que o veículo não foi encaminhado para perícia porque o seguro já havia trocado o vidro do passageiro, atingido pelo ataque. Os vândalos também teriam fugido do local a pé.
Na época, Jair Renan comentou sobre o ocorrido pelas redes sociais: “Picharam a porta da minha casa em represaria (sic) não só a minha mãe que é candidata a deputada distrital, que automaticamente se percebe o ódio entregue gratuito a família Bolsonaro”.
Metrópoles
Nenhum comentário:
Postar um comentário