Gleydson Emanuel Rosendo da Silva e Bruno Querino da Silva tiveram progressão do regime fechado para o semiaberto e aberto, respectivamente. Gleydson participou do assalto à Pague Menos que deixou o vigilante Jeimyson Nunes de Azevedo paraplégico.
G1
Dois homens suspeitos de chefiarem uma facção criminosa que comandou a
rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz em janeiro deste ano serão
soltos pela Justiça. De acordo com os processos, Gleydson Emanuel
Rosendo da Silva teve progressão do regime fechado para o semiaberto e
Bruno Querino da Silva do regime fechado para o aberto.
Gleydson Emanuel Rosendo da Silva foi preso em flagrante, em maio de
2016, por assalto à mão armada. Pelo crime, ele foi condenado à 6 anos e
seis meses de reclusão. De acordo com a decisão que autorizou a
progressão do regime, ele já cumpriu um sexto da pena e teve atestado de
bom comportamento emitido pela direção do Presídio Rogério Coutinho
Madruga, como é mais conhecido o Pavilhão 5 de Alcaçuz.
Gleydson também participou do assalto a uma farmácia na Zona Norte de Natal que terminou com um vigilante baleado que acabou ficando paraplégico. O crime aconteceu em abril de 2016. À época, ele era menor de idade e confessou que atirou no vigilante.
Já Bruno Querino da Silva é apontado como um dos chefes da rebelião em
Alcaçuz em 2015 que deixou a unidade prisional destruída. De acordo com a
polícia, ele também foi um dos chefes da rebelião de janeiro deste ano.
No entanto, a direção do Pavilhão 5 também emitiu um atestado de bom
comportamento que validou a progressão do regime fechado para o aberto.
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