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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Suspeitos de chefiar facção que promoveu matança em Alcaçuz serão soltos

Gleydson Emanuel Rosendo da Silva e Bruno Querino da Silva tiveram progressão do regime fechado para o semiaberto e aberto, respectivamente. Gleydson participou do assalto à Pague Menos que deixou o vigilante Jeimyson Nunes de Azevedo paraplégico.

G1

Rebelião em janeiro deste ano deixou pelo menos 26 mortos (Foto: Andressa Anholete/AFP) 
Dois homens suspeitos de chefiarem uma facção criminosa que comandou a rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz em janeiro deste ano serão soltos pela Justiça. De acordo com os processos, Gleydson Emanuel Rosendo da Silva teve progressão do regime fechado para o semiaberto e Bruno Querino da Silva do regime fechado para o aberto.
Gleydson Emanuel Rosendo da Silva foi preso em flagrante, em maio de 2016, por assalto à mão armada. Pelo crime, ele foi condenado à 6 anos e seis meses de reclusão. De acordo com a decisão que autorizou a progressão do regime, ele já cumpriu um sexto da pena e teve atestado de bom comportamento emitido pela direção do Presídio Rogério Coutinho Madruga, como é mais conhecido o Pavilhão 5 de Alcaçuz.
Gleydson também participou do assalto a uma farmácia na Zona Norte de Natal que terminou com um vigilante baleado que acabou ficando paraplégico. O crime aconteceu em abril de 2016. À época, ele era menor de idade e confessou que atirou no vigilante.
Já Bruno Querino da Silva é apontado como um dos chefes da rebelião em Alcaçuz em 2015 que deixou a unidade prisional destruída. De acordo com a polícia, ele também foi um dos chefes da rebelião de janeiro deste ano. No entanto, a direção do Pavilhão 5 também emitiu um atestado de bom comportamento que validou a progressão do regime fechado para o aberto.

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