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sábado, 8 de abril de 2023

“Super Soldados”: Cientistas chineses afirmam terem criado militares geneticamente modificados

 

Soldados geneticamente modificados a fim de maximizar os resultados das operações militares já são uma realidade na China. Cientistas militares do gigante asiático afirmam ter utilizado a engenharia genética com o propósito de tornar os soldados mais resistentes à radiação. O trunfo da intervenção genética foi a introdução nas células humanas do gene do tardígrado — também conhecido como “urso d’água” devido à sua extraordinária resistência.

Os tardígrados, apesar de minúsculos — com menos de um milímetro — são uma das espécies animais mais resistentes já encontradas na natureza. Essas criaturas são capazes de resistir a temperaturas de até 200 graus Celsius, e ainda podem suportar mais de uma hora em água fervente. Mas não só. Os tardígrados também podem sobreviver à radiação solar no espaço, onde não há a proteção da atmosfera terrestre.

Os pesquisadores da Academia de Ciências Militares de Pequim disseram que inseriram o gene do “urso d’água” no DNA humano usando a ferramenta de edição de genes CRISPR-Cas9. Segundo os cientistas chineses, as células humanas modificadas com esse gene aumentaram significativamente sua resistência à radiação. A técnica tem o potencial de ajudar o exército chinês a criar soldados super-resistentes capazes de sobreviver à radiação nuclear — em caso de um eventual conflito.

Se a força de Sanção estava nos cabelos, o segredo da força dos tardígrados está em um gene que produz um escudo proteico resistente à radiação e aos danos ambientais. A próxima etapa dos experimentos dos cientistas chineses será a modificação das células-tronco embrionárias geneticamente modificadas em células capazes de se desenvolver em todos os tipos de sangue. Os cientistas querem implantar as modificações genéticas diretamente na medula óssea dos soldados.

Revista Oeste

R.Pires

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